O clima nos bastidores do Vasco segue carregado e com novas reviravoltas. A situação do zagueiro João Victor voltou a ser assunto quente após o empate diante do Atlético-MG, neste domingo, em São Januário. Durante o intervalo, surgiram informações de que o defensor teria solicitado sua saída do clube, supostamente atendendo a pedidos da família diante da pressão intensa da torcida.
A notícia, divulgada pelo jornalista André Hernan, rapidamente ganhou repercussão entre os torcedores e especialistas. No entanto, ao fim da partida, o técnico Fernando Diniz negou qualquer pedido formal de desligamento. Segundo o treinador, o jogador demonstra desejo de seguir no elenco e busca se redimir em campo.
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Durante a coletiva, Fernando Diniz foi categórico. Ele destacou que mantém uma relação direta e transparente com João Victor, ressaltando que as críticas atuais estão mais ligadas a episódios passados do que ao desempenho recente. Ainda segundo o técnico, o zagueiro reconhece erros cometidos, mas tem atuado com regularidade desde sua chegada ao comando.
“Ele não pediu para sair. Tem que saber quais que são os interesses, porque vocês só prejudicam ele. É um jogador que eu tenho um trato muito direto. Que está sendo questionado pelo torcedor por muitas coisas que fez antes da minha chegada, porque comigo não tem jogado mal.”
Pouco depois, o canal Atenção Vascaínos revelou que a equipe do jogador deve apresentar à diretoria uma oferta oficial do CSKA Moscou. A proposta, no valor de 4,5 milhões de euros — cerca de R$ 28,4 milhões —, pode mudar os rumos da negociação e dar novo sentido aos rumores.
O Vasco investiu pesado para trazer João Victor em 2024, pagando R$ 46,2 milhões — a segunda maior contratação da história do clube. Com salário de aproximadamente R$ 910 mil mensais, o defensor carrega grande expectativa, mas enfrenta vaias e críticas devido a falhas individuais e atritos com a torcida. Mesmo assim, seu futuro ainda depende de conversas internas e de decisões estratégicas da diretoria cruz-maltina.