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Vasco detalha plano para empréstimo de R$ 80 milhões e usa a SAF como garantia

Valores seriam utilizados para otimizar o fluxo de caixa do clube

O Vasco detalhou a engenharia financeira por trás de seu pedido de um empréstimo de até R$ 80 milhões na Justiça. Em entrevista ao portal ge, o vice-presidente jurídico, Felipe Carregal, explicou que o movimento, previsto no plano de Recuperação Judicial, é essencial para equilibrar o caixa sem precisar vender ativos importantes, como o atacante Rayan.

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Clube oferece 20% de suas ações da SAF como garantia

A operação de crédito, na modalidade DIP (Debtor in Possession), prevê como garantia 20 mil ações da Vasco SAF, equivalentes a 20% do capital social que pertence ao clube associativo (CRVG). Felipe Carregal ressaltou que a medida não representa uma avaliação do valor total da SAF. Ele afirmou:

“— Importante destacar que garantia não é “valuation” nem alienação. São Januário e outras sedes já foram oferecidos como garantia em diversas operações e execuções no passado.”

A escolha por usar as ações foi estratégica, para não comprometer receitas futuras, como cotas de TV ou patrocínios.

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Felipe Carregal falou sobre o pedido de empréstimo feito pelo clube – Foto: VascoTV/YouTube

Empréstimo já estava previsto no plano de recuperação

O dirigente fez questão de frisar que a necessidade do empréstimo não é uma novidade e já estava prevista no plano de recuperação. O fluxo de caixa, segundo ele, foi severamente comprometido por dívidas “irresponsáveis” deixadas pela 777 Partners. Carregal declarou:

“— O fluxo de caixa foi comprometido por dívidas assumidas de forma irresponsável pela 777, muitas delas com vencimento imediato. Por isso, o empréstimo (…) já estava previsto.”

Ministério Público opina contra, e Justiça decide

Apesar do planejamento do clube, a operação enfrenta um obstáculo. O Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu um parecer contrário à aprovação, por considerar o pedido prematuro, já que o contrato ainda não foi assinado. O promotor do caso, Gustavo Adolfo Cunha Lunz, afirmou que não é possível avaliar o negócio sem que ele esteja formalizado.

Além disso, o parecer do MP aponta que faltam informações essenciais no pedido do Vasco. Não se sabe, por exemplo, quem vai emprestar o dinheiro, qual será a taxa de juros e quais as outras condições para o pagamento. Sem esses detalhes, é impossível fazer uma análise completa.

A decisão final, agora, está nas mãos do juízo da 4ª Vara Empresarial. O Vasco, que tem 10% de suas ações penhoradas em outro processo, segue confiante na aprovação para dar fôlego ao seu caixa.

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