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Diretor do Vasco explica movimento do clube para antecipação de receitas

Pedido deve ser acatado pelos órgãos reguladores da Recuperação Judicial

Durante a entrevista coletiva concedida pela cúpula do Vasco nesta quinta-feira, 24 de Julho, o diretor geral Carlos Amodeo falou sobre o pedido de antecipação de receitas, provenientes das vendas dos jogadores Clayton e Orellano, feito junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro e aos administradores da RJ, que devem concordar com o movimento realizado clube.

Amodeo afirmou: “É uma operação vantajosa ao Vasco porque substitui uma operação que seria mais onerosa…”

Quando questionado sobre a antecipação de receitas, Carlos Amodeo confirmou o pedido e explicou que a manobra foi realizada no sentido de garantir que as diversas despesas correntes do clube, tais como salários e afins, sejam mantidas em dia até o fim de 2025:

“Nós fizemos um pedido à juíza da recuperação judicial para anteciparmos as parcelas que temos direito a receber de vendas de atletas tanto do Rio Ave quanto da MLS, relativo ao Clayton e ao Orellano, respectivamente. Essa operação é importante dizer que sempre que falamos de recuperação judicial, falamos da necessidade de captar recursos externos através de instituições financeiras. Essa operação que estamos olhando junto ao Rio Ave e à MLS é que minimiza a necessidade de captação de recursos externos com uma taxa muito alta de mercado. A gente tem uma taxa de desconto com fundos internacionais desse recurso inferior a 100% do CDI, então é uma operação vantajosa para o Vasco porque substitui uma eventual outra operação muito mais onerosa ao Vasco por uma operação de custo muito menor.”

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Diretoria do CRVG deve conseguir antecipar receitas – Foto: Bruno Murito

Apesar de ter o pedido praticamente oficializado, órgãos reguladores fizeram ressalvas

Ainda que tenham concordado com o pedido de antecipação de receitas das vendas feitas junto ao Rio Ave e à MLS, tanto o Ministério Público quanto as empresas que atuam como administradoras judiciais (Wald Admnistração e K2 Consultoria) fizeram ressalvas quando ao uso da verba a ser liberada.

Foi exigido, dentro do deferimento feito ao pedido realizado pelo Cruzmaltino, que a diretoria do clube apresente documentos comprovando, de fato, aonde serão utilizados os recursos, com “a alocação detalhada por centro de custo e finalidade.”

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Juíza Luciana Losada acatou pedido feito pelo jurídico/financeiro do Vasco – FOTO: Brunno Dantas/TJ-RJ

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