As vistosas manchas claras no gramado de São Januário, que têm chamado a atenção nas transmissões dos jogos do Vasco, levantaram um debate: o problema é apenas estético ou afeta a qualidade do campo? Em entrevista ao Jogada10, o diretor da Greenleaf, empresa responsável pela manutenção, Lucas Pedrosa, explicou a origem do problema e garantiu que a jogabilidade não é comprometida.
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‘Mutação’ de uma grama de 20 anos é a causa
A explicação para as manchas é científica. Segundo o especialista, o gramado do estádio do Vasco tem mais de 20 anos, enquanto a vida útil de uma grama de excelência é de 15 anos. A grama antiga, do tipo Bermuda 419, passa por um processo natural de mutação para se preservar de estresses como calor e falta de água. Ele explicou assim:
“Quando ela passa por algum estresse fisiológico (…) a planta sempre vai tentando se proliferar para deixar a próxima espécie, então acaba que gera mutação. Aquelas manchas, são mutações e começaram a aparecer nos últimos cinco anos.”
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Especialista garante que a jogabilidade não é afetada
Apesar do forte impacto visual, o diretor da Greenleaf garantiu que o problema não afeta o desempenho dos jogadores do Vasco. Medições de tração, compactação e umidade realizadas nesta semana atestam que o campo está em perfeitas condições para a prática do futebol:
“O aspecto problemático hoje de São Januário é visual, mas a jogabilidade não altera nada com relação ao jogo, mas realmente fica muito feio”
Ele ainda revelou que jogadores como Philippe Coutinho e o próprio presidente Pedrinho já elogiaram a qualidade do campo.
A empresa prometeu realizar tratamentos para amenizar o problema estético durante a pausa de quase um mês sem jogos no estádio. No entanto, a solução definitiva para as manchas só virá com a troca completa do gramado, um projeto que custaria R$ 2 milhões e que só está previsto para acontecer com a grande reforma de São Januário, no início do próximo ano.
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