O torcedor do Vasco da Gama pode ter sido vítima de uma encenação corporativa durante os anos em que a 777 Partners esteve à frente da SAF. Uma reportagem investigativa do portal Josimar Football trouxe à tona documentos que indicam que a empresa de Josh Wander — o rosto que prometeu investimentos em São Januário — era apenas uma “marionete” nas mãos da seguradora A-CAP.
A revelação é chocante para os Vascaínos: quem realmente dava as cartas financeiras, inclusive no futebol brasileiro, seria Kenneth King, CEO da A-CAP. Enquanto a torcida cobrava investimentos da 777, a investigação aponta que a empresa servia para cobrir rombos da seguradora.
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“Guarde dinheiro para a fiança”
Mensagens de texto vazadas entre executivos da 777 mostram que a empresa sabia dos riscos. Em uma conversa de 2020, ao discutir pagamentos suspeitos, um diretor escreveu:
“Não vou nem dizer para proteger os inocentes. Apenas guarde algum dinheiro para a minha fiança.”
Essa postura de encobrimento reflete a gestão temerária que quase afundou o Vasco. A investigação aponta que a A-CAP não apenas financiava, mas controlava as decisões. Documentos sugerem que a 777 enviava dinheiro para a seguradora para maquiar balanços, em vez de investir em seus ativos, como o futebol do Gigante da Colina.
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O contraste: O caos no Vasco e o luxo em Nova York
A matéria expõe um contraste bizarro. Enquanto a gestão da 777 no Vasco era marcada por atrasos e promessas não cumpridas, e Josh Wander acabava indiciado criminalmente (tendo que dar sua casa para fiança), o controlador Kenneth King comprava um apartamento de luxo em Manhattan por quase 9 milhões de dólares.
A A-CAP, que hoje trava batalha judicial pelos ativos da 777 (o que inclui as ações da SAF do Vasco), é acusada por credores de controlar todas as operações. Executivos da seguradora teriam até se mudado para os escritórios da 777 para supervisionar o dinheiro, levantando dúvidas sobre a autonomia que a antiga gestora realmente tinha sobre o clube carioca.
Dinheiro do Vasco em risco?
O ponto mais crítico envolve mensagens trocadas em 2021. Elas mostram que, em vez de receber aportes, a 777 enviava milhões de dólares para a A-CAP cobrir problemas de liquidez.
Isso levanta suspeitas sobre o fluxo de caixa durante a gestão da SAF cruzmaltina: o dinheiro gerado ou investido no Vasco servia ao futebol ou para alimentar esse esquema internacional? A investigação da SEC (CVM americana) sobre a classificação de risco desses empréstimos pode trazer novas respostas sobre o pesadelo vivido pelo clube.
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