O empréstimo de R$ 80 milhões da Crefisa para o Vasco virou munição para um ataque vindo de um rival. O presidente do flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, fez duras críticas e levantou suspeitas sobre a operação. Para ele, o negócio tem uma “agenda muito clara” e é “absolutamente estranho“.
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Dirigente questiona o modelo do negócio
Em uma reunião em seu clube, Bap questionou por que a Crefisa aceitaria como garantia 20% das ações de uma SAF em Recuperação Judicial, em vez de bens reais, como casas ou fazendas. Ele disse:
“— Quem aqui já pegou dinheiro com instituição financeira na vida? Algum banco pede como garantia as ações do seu negócio que não vai bem ou eles pedem garantia de bens reais?.”
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Rival compara o Vasco a outro clube
O presidente rubro-negro foi além na sua teoria. Ele comparou a situação do Vasco com a do Atlético-MG, cuja SAF foi assumida por seus credores:
“— Parece que eu ouvi dizer que a última vez que isso aconteceu no Brasil, os Menins compraram o Atlético (…). Então, eu acho absolutamente estranho esse tipo de coisa.”
A insinuação é de que o empréstimo seria uma manobra para a Crefisa se tornar dona do Vasco no futuro. O ataque do dirigente rival acontece em meio a uma briga política entre os clubes e adiciona mais polêmica à reestruturação financeira do Gigante da Colina.
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