A controversa estratégia de vender mandos de campo chegou ao fim no Vasco. A diretoria do clube decidiu que não levará mais suas partidas para fora de São Januário. A medida é uma resposta direta à sequência de resultados negativos e à intensa pressão da torcida, que nunca aprovou a prática de jogar longe de casa por motivos financeiros.
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Os resultados e a pressão da torcida
Dois fatores foram determinantes para esta mudança de rumo. O primeiro, e mais óbvio, foi o péssimo desempenho esportivo. O Vasco acumulou quatro derrotas seguidas atuando como “mandante” fora do Rio, incluindo confrontos diretos contra Palmeiras, Fluminense e Botafogo.
O segundo fator foi a voz da arquibancada. Desde o início, os torcedores vascaínos se posicionaram contra a venda dos jogos. A pressão se tornou insustentável para a diretoria após a perda de pontos considerados cruciais para a campanha do time no Campeonato Brasileiro.
Vascão e a força do Caldeirão de São Januário – Foto: Leandro Amorim/Vasco
O fator casa como nova prioridade
Com a decisão, o clube reconhece oficialmente o que o torcedor sempre soube. A força de São Januário e o apoio da torcida no “Caldeirão” são vantagens esportivas insubstituíveis. Portanto, a diretoria optou por priorizar o fortalecimento da equipe dentro de seus domínios.
A medida busca resgatar a conexão do time com sua casa e usar o fator campo como um trunfo na busca por uma recuperação na temporada.