O técnico Fernando Diniz não escondeu sua revolta com a arbitragem no empate em 1 a 1 entre Vasco da Gama e Botafogo. Na entrevista coletiva, o treinador detonou a atuação do apito. Ele reclamou de um pênalti que, em sua visão, foi “fácil de ser marcado” e não foi dado. Além disso, ele criticou duramente a falta de critério dos árbitros no futebol brasileiro.
Técnico compara lances e aponta a diferença de critério
A principal reclamação de Diniz foi sobre um toque de mão de Marlon Freitas na área do Botafogo. O técnico usou um lance recente contra o próprio Vasco para mostrar a inconsistência. Ele declarou:
“Tão fácil quanto o do Piton (contra o Juventude). Muito parecido. (…) Não entendo… os critérios são muito diferentes no futebol brasileiro. Se não pênalti agora, também não foi no Piton”
Para o comandante, a arbitragem usa dois pesos e duas medidas em lances idênticos.
A irritação de Diniz se estendeu à falta de padrão na punição por cera. Ele ironizou a expulsão de Léo Jardim contra o Internacional, em um caso que, segundo ele, foi único no campeonato. O treinador disse:
“O único cara que foi expulso na história… É como diz o comentarista da Globo: não é médico, mas não é trouxa. Todo mundo é trouxa agora. O único que não é trouxa é o Flávio, que expulsou o Léo Jardim.”
Apesar da bronca com o juiz, Diniz aprovou o que viu de seu time. Ele elogiou a mudança de postura da equipe, que, segundo ele, foi “aguerrida e solidária”. O treinador finalizou:
“Fiquei contente com o desempenho, mas não com o resultado. Na volta, o jogo será duro. Está em aberto.”