O técnico Fernando Diniz aproveitou a goleada histórica de 5 a 1 sobre o Internacional para fazer um desabafo contundente sobre o ambiente do futebol. O treinador, que vinha pressionado por cinco derrotas seguidas, revelou o discurso motivacional usado no vestiário e desafiou abertamente quem pedia sua cabeça antes da partida.
Está pagando caro no seu plano de saúde ou veicular? CLIQUE NA LOGO e utilize o cupom OMEUVASCAO para garantir o seu desconto e uma reavaliação gratuita com as melhores marcas do mercado!
Leia mais:
O recado aos críticos e a “contaminação”
Diniz foi duro ao comentar a pressão por sua demissão, citando a falta de critério nas análises.
“Quem achou que eu deveria ser demitido tem que sustentar a mesma coisa agora. Se não, haja falta de firmeza, inteligência, tudo. O que mudou? Isso que padece o mal do futebol brasileiro”, disparou.
Ele também mirou nos formadores de opinião online:
“Torcedor, que trabalha como influencer, vai contaminando a torcida. A torcida quer voz. (…) Temos que ter mais racionalidade nesse ambiente”.
O treinador ainda revelou uma brincadeira séria que fez com o elenco após o massacre.
“Tudo que aconteceu nessas cinco derrotas, até brinquei com os caras: um gol para cada derrota. Foram cinco derrotas consecutivas. E tivemos mais chances de fazer gol”, contou, exaltando a capacidade de reação do grupo após a tempestade.
Diniz em sua coletiva – Foto: Pedro Cobalea/ Lance!
Acomodação, chuva e a grandeza do Vasco
Sobre a má fase recente, Diniz admitiu que o elenco relaxou após a sequência invicta.
“Quando você está subindo ou trabalha e acelera para continuar ou você se acomoda e vai cair, que foi o que aconteceu com a gente. E comigo aqui, junto aos jogadores, não vai ter acomodação”, garantiu.
Ele reforçou que o elenco, diferente da instituição, ainda está em processo de maturação:
“Esse time do Vasco está aprendendo a ser grande. O time que dirijo, não a instituição. O Vasco é gigante”.
Ele também comentou a paralisação de 1h30 devido à chuva, revelando que o desejo inicial era adiar a partida.
“Na realidade nem queríamos que voltasse o jogo. O campo estava impraticável. Tanto nós como o Inter queríamos que remarcasse”, disse.
No entanto, ele elogiou a mobilização interna durante o intervalo, que resultou em três gols na etapa final e na consolidação da vitória.