A manutenção do zagueiro João Victor entre os titulares do Vasco, mesmo com atuações ruins e um clima pesado com a torcida, tem sido um dos pontos mais questionados do trabalho de Fernando Diniz. Em uma análise no Canal do Garone, o jornalista André Schmidt tentou encontrar uma lógica para a decisão. Contudo, ele concluiu que a insistência já ultrapassou o limite do aceitável.
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Jornalista aponta velocidade como única justificativa
Para o jornalista, a única explicação plausível para a titularidade do defensor está em uma característica física específica, valorizada pelo treinador. André Schmidt afirmou:
“Na cabeça do Diniz, ele mantém o João Victor por ser um cara de velocidade. Para mim, é a única coisa que poderia justificar ou explicar, e não que fosse a minha decisão ou que eu aceitasse.”
Apesar disso, ele ressalta que o desempenho técnico do jogador não tem correspondido, citando as grandes dificuldades de marcação no último jogo.
JV segue mal na equipe – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Críticas à diretoria do Vasco
A análise também mira na diretoria do clube. Schmidt critica a decisão de não ter negociado o zagueiro quando surgiram propostas, algo confirmado pelo presidente Pedrinho. O jornalista declarou:
“O Vasco não ter liberado quando teve proposta — e o Pedrinho confirmou que teve proposta — então é uma escolha. É uma escolha técnica e financeira do Vasco.”
Ao final, a conclusão é de que a aposta no jogador já passou do ponto. Com o clima ruim fora de campo e o baixo rendimento dentro dele, a insistência se tornou um problema.
“Honestamente, não faz sentido uma insistência. Parece teimosia mesmo“, criticou Schmidt.
A situação, segundo ele, pode custar caro, com os dirigentes “morrendo abraçados com algumas decisões” por não admitirem o erro.