A semana decisiva do Vasco da Gama começa com uma surpresa vinda dos tribunais e regulamentos. Ao contrário do que o senso comum do futebol indicava, o volante Hugo Moura não precisará cumprir suspensão automática na partida de ida da semifinal da Copa do Brasil, contra o Fluminense, mesmo tendo recebido cartão vermelho direto na última rodada do Campeonato Brasileiro.
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O que diz a lei
A confusão se dá pela troca de competições. Como o Brasileirão se encerrou no último fim de semana, a punição automática referente àquela competição não “contamina” o torneio mata-mata em andamento. O regulamento da CBF é específico ao extinguir impedimentos automáticos quando a competição original termina, a menos que haja um julgamento posterior do tribunal desportivo.
Isso significa que Hugo Moura está legalmente amparado para entrar em campo no Maracanã nesta quinta-feira (11). A suspensão ficará “congelada” para a primeira rodada do Brasileiro de 2026.
A notícia, juridicamente positiva, cria um dilema esportivo para Fernando Diniz. O treinador precisa avaliar se vale a pena confiar a titularidade em um jogo de “vida ou morte” a um atleta que demonstrou descontrole emocional recentemente.
O histórico pesa contra: são quatro expulsões com a camisa do Vasco em pouco tempo. A última, um pisão desnecessário no início do jogo contra o Atlético-MG, custou uma goleada histórica e a paciência da torcida. Diniz, defensor ferrenho de seus atletas, terá que pesar se a qualidade técnica de Hugo Moura na marcação compensa o risco de deixar o time com um a menos novamente em uma decisão.