O Vasco movimentou o mercado da bola nos últimos dias e deixou sua torcida em alerta. A diretoria cruzmaltina confirmou o acerto com o atacante colombiano Andrés Gómez e intensificou as negociações com o Galatasaray pelo zagueiro Carlos Cuesta, também da Colômbia. Essas movimentações chamaram atenção, porque podem gerar um problema direto com a CBF em relação ao número máximo de estrangeiros inscritos por partida nas competições nacionais.
Atualmente, os regulamentos da CBF permitem apenas nove jogadores estrangeiros por jogo, mas o elenco do Vasco já está no limite. Caso as duas contratações se confirmem, o clube terá dez atletas de fora do Brasil, o que obrigará o técnico Fernando Diniz a tomar decisões difíceis na hora de relacionar o grupo.
Elenco estrangeiro extenso gera debate interno no Vasco
Hoje, o Vasco conta com nomes de diferentes nacionalidades: os argentinos Pablo Vegetti, Sforza e Garré; os uruguaios Puma Rodríguez e Maurício Lemos; o português Nuno Moreira; o angolano Loide Augusto; e o chileno Jean David. Com a chegada de Andrés Gómez e a possível vinda de Carlos Cuesta, o time passa a ter uma legião internacional.
Isto pode acarretar em algumas possíveis saídas, principalmente dos jogadores estrangeiros que não vem sendo utilizados pelo técnico Fernando Diniz.
A diretoria do Vasco também avalia saídas para equilibrar o elenco. O volante Sforza, por exemplo, jogou apenas cinco vezes em 2025 e recebeu sondagens de clubes sul-americanos. Já o chileno Jean David recusou uma proposta do México, mas segue fora dos planos da comissão técnica. Outro caso é o de Puma Rodríguez, que voltou a atuar no Brasileirão, mas tem futuro indefinido, já que seu contrato termina em dezembro.