O Vasco voltou de Maceió com um empate sem gols diante do CSA, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A partida, disputada nesta quarta-feira (16), no Estádio Rei Pelé, deixou a decisão completamente aberta para o confronto de volta, que acontecerá em São Januário. Apesar do placar zerado, o técnico Fernando Diniz destacou pontos positivos na atuação, mas não poupou críticas a alguns aspectos do desempenho da equipe.
Segundo o treinador, o time teve boa produção ofensiva, criou oportunidades e manteve o controle da posse de bola. No entanto, ele lamentou a falta de efetividade nas finalizações e a exposição a contra-ataques adversários, algo que, segundo ele, comprometeu a solidez defensiva em determinados momentos.
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Desempenho ofensivo e falhas na recomposição defensiva
Durante a coletiva, Fernando Diniz ressaltou que o Vasco conseguiu impor seu ritmo e ter volume de jogo, mas não soube transformar as chances criadas em gols. Foram dezenove finalizações da equipe carioca, contra apenas nove do CSA, que praticamente não levou perigo efetivo ao goleiro Léo Jardim. Mesmo assim, o treinador reconheceu que o adversário explorou alguns contra-ataques, principalmente na primeira etapa, forçando cartões e desorganizando momentaneamente a defesa.
Para Diniz, jogos contra equipes que jogam fechadas exigem atenção redobrada na recomposição, além de paciência para abrir espaços. Ele apontou que a falta de atenção em determinados lances resultou em contra-ataques evitáveis, o que precisa ser corrigido para o jogo de volta.
Com o empate, o Vasco ampliou para seis jogos a sequência sem vencer — são quatro empates e duas derrotas nesse período. O resultado coloca pressão para que a equipe converta as oportunidades em gols no duelo de volta, quando contará com o apoio maciço da torcida em São Januário.
A partida decisiva contra o CSA será fundamental para a continuidade do clube na Copa do Brasil e também para recuperar a confiança, algo essencial para o restante da temporada.