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Vasco encara maratona de 7 dias que pode salvar ou afundar o ano
Expectativa da torcida é terminar a temporada com um título
O Vasco da Gama entrou na fase que os preparadores físicos e a comissão técnica chamam de “sprint final“. O clube vive um momento de turbulência na temporada, mas terá a chance derradeira de reescrever sua história em 2025 num intervalo curtíssimo de tempo. Serão três decisões em um espaço de apenas sete dias, uma sequência que definirá se o ano termina em glória ou melancolia.
A maratona começa neste domingo (7), contra o Atlético-MG, na Arena MRV, valendo vaga na Sul-Americana. Logo na sequência, o desafio muda de chave e de tamanho: as semifinais da Copa do Brasil contra o fluminense (dias 11 e 14). O cenário exige superação total, pois o elenco chega pressionado e com um desfalque irreparável.
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A ausência do garçom e o improviso
Para essa guerra de uma semana, Fernando Diniz perdeu uma de suas armas mais letais. Lucas Piton, líder de assistências da equipe na temporada (11 passes para gol), está fora. A lesão no ligamento colateral medial do joelho esquerdo o tira de combate por pelo menos quatro semanas.
Sem seu especialista, o treinador será obrigado a improvisar. O “Protocolo Puma” será ativado novamente, com Puma Rodríguez deslocado para a esquerda. A adaptação do uruguaio será vital para manter o poder de fogo do time, que depende muito das jogadas pelos lados para municiar o ataque.
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O favoritismo do rival e a aposta no mata-mata
No “tira-teima” contra o fluminense, o Vasco entra como azarão. O rival vive momento de ascensão sob o comando de Zubeldía, com defesa sólida e ataque eficiente (11 gols em 6 jogos). Já o Cruz-Maltino venceu apenas uma vez nas últimas sete partidas e sofre com erros defensivos crônicos.
A esperança Vascaína reside na mística do mata-mata e no talento de Rayan. O mesmo elenco que oscila nos pontos corridos já provou ter força mental ao eliminar o Botafogo. A torcida confia que, no clássico, a camisa pesará mais que o momento técnico.
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