O pedido de um empréstimo de até R$ 80 milhões feito pelo Vasco foi analisado pela Administração Judicial (AJ) do clube, que reconheceu a urgência da medida, mas impôs uma série de exigências. Em seu parecer, a AJ apontou uma forte “erosão do caixa” da SAF, herança da gestão da 777 Partners, mas criticou a falta de detalhes no plano de financiamento apresentado pela diretoria. A informação foi confirmada junto ao clube pela equipe de reportagem do Meu Vascão.
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Administração Judicial aponta “rápida erosão das reservas”, e cobra um plano detalhado para o uso do dinheiro
O parecer da AJ, nomeada para acompanhar a Recuperação Judicial, confirmou a gravidade da situação financeira. O documento cita que o saldo de caixa do clube caiu de R$ 59 milhões em março para apenas R$ 17 milhões em agosto, o que “reforça a necessidade urgente de medidas concretas“. A necessidade do empréstimo para cobrir despesas correntes, como salários, foi, portanto, validada.
Apesar de concordar com a urgência, a AJ fez duras críticas à forma como o pedido foi apresentado. Foi cobrado um plano detalhado para a aplicação dos R$ 80 milhões. Além disso, o parecer exige um laudo econômico-financeiro independente para avaliar os 20% das ações da SAF oferecidas como garantia, a fim de assegurar a “transparência e a proporcionalidade” do negócio.
🚨💰 "Erosão acelerada" no caixa do Vasco: Administração Judicial questiona empréstimo de R$ 80 milhões
A novela financeira do Vasco ganhou novo capítulo polêmico. A Administração Judicial (AJ) nomeada no processo de recuperação judicial do clube reconheceu a urgência de um… pic.twitter.com/PxCzUdKrpM
Aprovações internas e o parecer do MP são os obstáculos
Outros dois obstáculos foram apontados. O primeiro é que o estatuto do clube exige que a utilização das ações como garantia seja aprovada pelo Conselho Deliberativo, o que ainda não ocorreu. O segundo é o parecer do Ministério Público, que já havia se manifestado contra a liberação do empréstimo por considerar o pedido “prematuro“.
A decisão final sobre a liberação do dinheiro que pode salvar as finanças do Vasco no curto prazo está, agora, nas mãos da Justiça.