O Vasco da Gama entra na semana mais importante do ano com a missão de juntar os cacos de uma reta final de Brasileirão desastrosa. A comissão técnica de Fernando Diniz realizou um diagnóstico profundo dos problemas recentes e identificou que a crise passa por três pilares fundamentais: ineficiência ofensiva, fragilidade defensiva e, principalmente, instabilidade emocional. Para superar o Fluminense na semifinal da Copa do Brasil, o clube traçou um “plano de emergência” que vai além das quatro linhas.
Está pagando caro no seu plano de saúde ou veicular? CLIQUE NA LOGO e utilize o cupom OMEUVASCAO para garantir o seu desconto e uma reavaliação gratuita com as melhores marcas do mercado!
Leia mais:
O apagão do ataque e o relaxamento
Os números não mentem e assustam. O Vasco passou em branco em seis dos últimos oito jogos, tornando-se uma equipe previsível e fácil de ser marcada. A exceção foi a goleada atípica sobre o Internacional. Internamente, existe o entendimento de que houve um “relaxamento natural” do elenco após a equipe atingir a pontuação de segurança no campeonato nacional.
Esse comportamento, somado à queda física, gerou um time passivo, que assistiu aos adversários jogarem. A estratégia de poupar os titulares contra o Atlético-MG visou justamente “resetar” esse estado mental, buscando recuperar a fome de vencer e a concentração que desapareceram nas últimas semanas.
Do outro lado, o adversário vive o oposto. O Fluminense chega invicto há sete jogos e com a moral elevada. Para equilibrar o duelo, a ordem no CT Moacyr Barbosa é de “erro zero”. O sistema defensivo, que sofreu com falhas de posicionamento e desatenção, tem trabalhado exaustivamente a compactação.
A recuperação da confiança é a chave-mestra. Diniz sabe que, taticamente, o time tem potencial, mas precisa que os atletas acreditem novamente no modelo de jogo. A torcida fará sua parte sendo maioria no Maracanã, mas a resposta precisa vir de dentro, com uma mudança de postura imediata para transformar a crise em combustível para a classificação.