Em noite decisiva, Vasco luta contra a altitude e um incômodo tabu

A partida desta terça-feira contra o Independiente del Valle representa mais do que a volta do Vasco da Gama a um mata-mata sul-americano. É uma batalha contra múltiplos adversários.

Além do qualificado time equatoriano e da temida altitude de Quito, o Gigante da Colina luta contra um fantasma do seu próprio passado recente: um jejum de seis anos sem vencer fora de casa em jogos eliminatórios.

Anos de tropeços e quase-vitórias

A última vez que a torcida vascaína comemorou uma vitória como visitante em um mata-mata continental foi em janeiro de 2018. Desde então, o time acumulou resultados frustrantes longe de seus domínios. Foram derrotas dolorosas, como os 4 a 0 para o Jorge Wilstermann-BOL na altitude de Sucre, onde a classificação veio apenas no drama dos pênaltis.

Houve também os empates com sabor de “quase”. Na campanha da Sul-Americana de 2020, por exemplo, o Vasco ficou no 0 a 0 contra Oriente Petrolero-BOL e Caracas-VEN, avançando por ter vencido em casa. Contudo, a vitória como visitante, aquela que impõe respeito, não veio.

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Show de Evander garantiu última vitória do Vasco

A inspiração para quebrar essa escrita vem justamente daquela última grande atuação. Na ocasião, um show de Evander comandou uma goleada de 4 a 0 sobre a Universidad de Concepción-CHI.

O jogo de hoje, portanto, é a chance de ouro para o time de Fernando Diniz se inspirar nesse passado de glórias. É a oportunidade para deixar os fantasmas para trás, conquistar uma vitória categórica e escrever um novo e incrível capítulo na história internacional do clube.

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