“RELAXAMENTO FATAL”: Vasco desmorona na reta final e fecha ano com números de Z4

O torcedor do Vasco tem motivos de sobra para estar preocupado. A despedida do Brasileirão levando cinco gols do Atlético-MG foi apenas a cereja de um bolo indigesto que vem sendo assado desde novembro. O time, que parecia ter se encontrado em outubro ao emendar quatro vitórias seguidas, sofreu um apagão inexplicável assim que se viu livre do risco matemático imediato de queda.

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A queda vertiginosa

Os números da reta final são alarmantes. Nas últimas oito rodadas, o Vasco perdeu sete vezes. O aproveitamento de 12,5% nesse recorte é inferior ao de qualquer equipe rebaixada nesta edição. O time foi presa fácil dentro e fora de casa, colecionando derrotas para adversários em situações opostas na tabela, como Grêmio, São Paulo e Mirassol em pleno São Januário.

O revés para o Juventude, que terminou como o segundo pior time do campeonato, foi o símbolo desse relaxamento nocivo. Naquela ocasião, a torcida assistiu atônita a uma virada dentro do Caldeirão, um prenúncio do que viria a ser a melancólica despedida em Minas Gerais, novamente com expulsão de Hugo Moura e desorganização tática.

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Metade do campeonato no lixo

A campanha se encerra com uma estatística que mancha a história do clube: 19 derrotas. O Gigante da Colina saiu de campo derrotado em 50% das vezes que jogou na Série A de 2025. É um número incompatível com as ambições de quem sonha com títulos.

A postura dos atletas após o vexame na Arena MRV — recusando-se a falar com a imprensa — reflete o clima de tensão. A “chave” precisa ser virada à força para a quinta-feira, no duelo contra o fluminense pela Copa do Brasil, mas o desempenho recente sugere que o buraco técnico e emocional é mais fundo do que uma simples “falta de sorte“.

Portanto, o Vasco precisa renascer das cinzas em quatro dias se quiser evitar que 2025 termine em tragédia.

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