O Vasco da Gama tenta virar a página de uma temporada oscilante no Campeonato Brasileiro buscando reforços pontuais e de qualidade para 2026. O nome da vez nos corredores de São Januário é o do colombiano Johan Rojas, meia-atacante do Monterrey. Aos 23 anos, o jogador tem o perfil desejado pela comissão técnica: jovem, talentoso e com experiência internacional, tendo disputado o Super Mundial de Clubes. Porém, o histórico recente do clube carioca joga contra.
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O fantasma da inadimplência
A negociação, que poderia ser apenas sobre valores e salários, ganhou um componente de complexidade devido à reputação do Vasco no exterior. O Monterrey está reticente em abrir conversas avançadas sem garantias robustas de que receberá os cerca de 4 milhões de euros (R$ 25 milhões) pedidos pelo atleta. A “fama de mau pagador”, herdada de gestões anteriores e turbulências recentes com a SAF, faz com que os clubes estrangeiros exijam pagamentos à vista ou garantias bancárias de primeira linha.
Essa desconfiança obriga o departamento de futebol vascaíno a trabalhar dobrado para reconstruir pontes e provar solvência, especialmente quando há concorrentes com “nome limpo” na praça.
Além de convencer os mexicanos sobre o pagamento, o Vasco precisa superar rivais de peso. O Athletico Paranaense, conhecido por sua organização financeira e capacidade de investimento, também está de olho em Rojas. Equipes da MLS (Major League Soccer) correm por fora, oferecendo a estabilidade e a moeda forte (dólar) que atraem muitos sul-americanos.
Enquanto a diretoria tenta destravar o negócio nos bastidores, o foco imediato do futebol continua sendo a decisão da Copa do Brasil contra o Fluminense. Uma eventual conquista do título e a vaga na Libertadores poderiam trazer o aporte financeiro e o prestígio esportivo necessários para facilitar a chegada de reforços como Johan Rojas, que hoje parecem distantes devido às barreiras econômicas.