Após a polêmica sobre o uso das ações da SAF como garantia no empréstimo de R$ 80 milhões, o vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal, veio a público explicar a operação. Em entrevista ao ge, ele deixou claro que o movimento não é uma venda e que a escolha pela garantia foi uma decisão estratégica para proteger o clube.
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Carregal explicou que o empréstimo já era previsto na Recuperação Judicial. Segundo ele, o movimento é essencial para equilibrar o caixa, que foi severamente comprometido por “dívidas irresponsáveis” deixadas pela 777 Partners. A operação, portanto, foi fundamental para que o clube não precisasse vender ativos importantes, como o atacante Rayan, para pagar as contas do dia a dia.
A principal razão para usar os 20% das ações da SAF como garantia foi, segundo Carregal, a de não comprometer as receitas que mantêm o futebol funcionando. Em vez de arriscar o dinheiro da TV, de patrocínios ou da venda de jogadores, o clube optou por usar um ativo que estava “parado“.
🚨🚨 O Vasco firmou um empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa, utilizando como garantia uma parte das ações da SAF. Caso a dívida não seja paga, essas ações serviriam como cobertura — embora os 20% da SAF correspondam a um valor superior ao do empréstimo.
“É uma garantia, não uma avaliação”, diz o dirigente
O VP fez questão de acabar com a confusão sobre o valor da SAF. Ele explicou que o valor da garantia ser maior que o do empréstimo é normal. Carregal afirmou:
“— Importante destacar que garantia não é “valuation” (avaliação de valor) nem alienação (venda). São Januário e outras sedes já foram oferecidas como garantia em diversas operações e execuções no passado.”
Com isso, a torcida pode ficar tranquila: o clube não está sendo vendido. Os 20% das ações da SAF só passariam para as mãos da Crefisa em um único cenário: se o Vasco não pagar o empréstimo, que tem um prazo total de três anos para ser quitado. A operação, portanto, é um movimento financeiro calculado para dar um respiro imediato ao caixa do clube.